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A inserção recente de um novo fornecedor internacional no mercado de cilindros de GNV no país fez com que o fabricante detentor de 95% dos cilindros produzidos no Brasil ingressasse com um pedido antidumping na Subsecretaria Especial de Defesa Comercial e Interesse Público (SDCOM), da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia. O processo corre desde janeiro de 2020 e, caso seja aceito, afetará cerca de 550 empresas, só no Estado do Rio de Janeiro.
Para o Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e órios do Rio de Janeiro (Sindirepa - www.sindirepa.org.br) a liberdade econômica prevê a competitividade igualitária, inclusive com produtos oriundos do mercado externo.
“A posição da instituição é contrária a forma dessa ação, tendo em vista que a mesma ataca a liberdade econômica, cria monopólio e gera o risco de desabastecimento no mercado interno que constantemente sofre com falta de cilindros”, afirma Celso Mattos, presidente do Sindirepa e também do Comitê Nacional do GNV.
Para Bruno Loureiro, proprietário da empresa 2001 Oficina Multimarcas e GNV, localizada na cidade de Teresópolis, é importante estimular a competitividade. “Não faz muito tempo, o mercado estava sem abastecimento de cilindros. Diversos instaladores fizeram a compra no ferro velho, enquanto esse fabricante direcionava sua produção principal para gases do ar (cilindros de oxigênio), que é o seu principal cliente, deixando o GNV em segundo plano. A importação é importante, pois estimula a competitividade e afasta o monopólio”, ressalta ele.
O empresário Luiz Carlos Nunes Junior, proprietário da Bicar Auto Center e Instaladora de GNV, acrescenta que o fim do monopólio é importante para a economia do setor. “A importação do cilindro é a salvação do empresário brasileiro no setor de GNV”, acredita.
Constantemente, o Sindirepa realiza pesquisas de satisfação, consulta de valores e qualidade de produtos e entende a importância da indústria Nacional e das importações para o Brasil. “Aceitar o antidumping poderia trazer ônus para o setor e à sociedade, enorme desabastecimento e uma possível escalada nos valores dos cilindros”, afirma o presidente, acrescentado que o cilindro importado possui a certificação ISO TS, que foi desenvolvida pela indústria mundial automotiva para incentivar a melhoria, tanto na cadeia de fornecedores, quanto no processo de certificação.
Ainda segundo Mattos, a falta de cilindro de GNV no Brasil nos anos de 2015, 2016 e 2017 encareceu em cerca de 30% os produtos que eram encontrados para serem comercializados. “O problema não foi maior por termos dialogado com fabricantes e, principalmente, importadores para que pudessem suprir o risco de desabastecimento por completo no mercado brasileiro”, ressalta.
Mas, segundo ele, com o aumento de casos de Covid-19, a chamada segunda onda, a preocupação agora é que esses fabricantes direcionem a sua produção somente para gases do ar, deixando o GNV desabastecido. “Por isso estamos em constante diálogo com importadores para que acreditem no Brasil e aumentem a sua importação, garantindo a manutenção do abastecimento, o aumento da competitividade e o fim do monopólio de cilindros no Brasil”, completa o presidente do Sindirepa.
Confira a nota técnica publicada pelo Sindirepa e pelo Comitê Nacional do GNV sobre o tema: http://sindirepa.org.br/wp-content/s/2020/11/Nota-Técnica-Dumping-Cilindro_rev5.pdf.