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As vendas reais da indústria de alimentos para o mercado interno aram por fase de acomodação no primeiro semestre de 2021, permanecendo praticamente estáveis (alta de 0,2%), mas as perspectivas são positivas com a retomada do food service. As exportações seguem como principal destaque: no primeiro semestre de 2021, o faturamento chegou a US$ 20,7 bilhões, alta de 18,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. O setor continua operando pressionado pela elevação dos preços das principais commodities agrícolas e pela restrição da oferta de material para embalagens plásticas e metálicas. Os dados constam da pesquisa mensal da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA).
Mercado interno
A indústria de alimentos mantém a trajetória de retomada, iniciada no segundo semestre de 2020. O faturamento com as vendas voltadas para o mercado interno foi de R$ 308,1 bilhões no primeiro semestre. Com o avanço da campanha de vacinação e a reabertura dos escritórios em vários lugares do país, a alimentação fora do lar deve voltar a crescer, o que favorecerá o food service. A expansão do comércio eletrônico e do delivery é outro fator que contribui.
"A retomada do food service, que ainda enfrenta restrições de abertura por conta da pandemia, apesar do avanço da vacinação, deve puxar a aceleração no segundo semestre de 2021. A geração de emprego e renda a partir da retomada do setor de serviços também deverá colaborar", afirma o presidente executivo da ABIA, João Dornellas.
A associação estima que o share da alimentação fora do lar (food service) nas vendas da indústria de alimentos para o mercado interno alcance 28% (R$ 166,9 bilhões) em 2021, recuperando-se completamente em 2022.
Exportações
As exportações seguem como principal destaque: no primeiro semestre de 2021, o faturamento com as vendas para o mercado externo chegou a US$ 20,7 bilhões, uma alta de 18,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Não houve desabastecimento do mercado interno, que segue absorvendo 74% das vendas, indica a pesquisa.
Dornellas explica que o sucesso das exportações se deve, entre outros fatores, à alta demanda global por alimentos. "As economias estão em processo de retomada de atividades e o cenário de preços firmes no cenário internacional também estimulam as vendas", afirma, acrescentando que a contribuição do setor para o saldo da balança comercial do Brasil foi de 48,3% no primeiro semestre.
No acumulado dos últimos 12 meses, as vendas reais, tanto para o mercado externo quanto para o interno, tiveram alta de 3,8%, a produção física cresceu 1,4% e o faturamento nominal aumentou 16,9%. Considerando apenas o primeiro semestre, as vendas reais cresceram 1,9% e a produção física teve incremento de 1,8% em relação ao mesmo período de 2020. O faturamento total indústria de alimentos, de janeiro a junho deste ano, foi de R$ 413,3 bilhões.
Commodities e insumos para embalagens
O setor continua operando pressionado pela alta das principais commodities agrícolas, com destaque para arroz, soja, milho e trigo. De junho de 2020 a junho de 2021, a variação do índice de commodities agrícolas da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) foi de 29,6%. Em junho de 2021 o índice foi 33,9% acima do registrado no mesmo mês do ano anterior, atingindo o maior valor desde novembro de 2011, quando a economia mundial se recuperava da crise de anos anteriores.
Outro fator a ser levado em consideração é a restrição da oferta de material para embalagens plásticas e metálicas, o que eleva os custos. Destaque para a folha de flandres*: além do monopólio na produção nacional e a barreira tarifária, as variações cambiais impedem a reposição com a velocidade necessária. "A melhoria da disponibilidade interna destes importantes insumos segue dependente da aprovação dos pleitos de redução do imposto de importação", explica o presidente executivo da ABIA.
A participação da folha de flandres nos custos de produção oscila entre 6% e 25%. O insumo teve reajuste de mais de 100% nos últimos 12 meses, impactando principalmente nos produtos da cesta básica, o que afeta as famílias de menor renda.
* Folha laminada de aço-carbono revestida em ambas as faces com estanho pelo processo de eletrodeposição. Geralmente é utilizado na fabricação de latas para acondicionamento de certos alimentos e de óleos, além de utensílios domésticos e industriais devido à sua alta resistência à corrosão, mas também tem aplicações para embalagens de tintas e outros produtos químicos.