{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Buriti News", "url": "/", "logo": "/images/1646681772BRANCA_(1).png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/buritinewsms\/","https:\/\/www.instagram.com\/buritinewsoficial\/"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Buriti News", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Agricultura", "item": "/ver-noticia/35/agricultura" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Saca do milho dobra de preço em Mato Grosso do Sul" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/9014/saca-do-milho-dobra-de-preco-em-mato-grosso-do-sul#Website", "name" : "Saca do milho dobra de preço em Mato Grosso do Sul", "description": "Com aumento da demanda e queda na oferta, a saca do milho mais do que dobrou de preço no Estado.", "image" : "/images/noticias/9014/14062912_1623670851.jpg", "url" : "/noticia/9014/saca-do-milho-dobra-de-preco-em-mato-grosso-do-sul" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/9014/saca-do-milho-dobra-de-preco-em-mato-grosso-do-sul#NewsMediaOrganization", "name": "Buriti News", "alternateName": "Buriti News", "url": "/", "logo": "/images/ck/images/logo%20bn1.jpg", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/buritinewsms\/","https:\/\/www.instagram.com\/buritinewsoficial\/"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/9014/saca-do-milho-dobra-de-preco-em-mato-grosso-do-sul#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/9014/saca-do-milho-dobra-de-preco-em-mato-grosso-do-sul" }, "headline": "Saca do milho dobra de preço em Mato Grosso do Sul", "description": "Com aumento da demanda e queda na oferta, a saca do milho mais do que dobrou de preço no Estado.", "image": ["/images/noticias/9014/14062912_1623670851.jpg"], "datePublished": "2021-06-14T09:27:15-03:00", "dateModified": "2021-06-14T09:27:15-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "Buriti News", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Buriti News", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/images/ck/images/logo%20bn1.jpg", "width": 600, "height": 600 } } } ] }

Saca do milho dobra de preço em Mato Grosso do Sul

Com aumento da demanda e queda na oferta, a saca do milho mais do que dobrou de preço no Estado.

14/06/2021 09h27 - Atualizado em 14/06/2021 às 09h27
Saca do milho dobra de preço em Mato Grosso do Sul
Colheita deve ser 15% menor em relação ao ano ado - Arquivo

Mato Grosso do Sul projeta uma colheita mais enxuta na segunda safra 2020/2021. Com longo período de estiagem, a oferta do grão deve ser menor em todo o País. 

Com aumento da demanda e queda na oferta, a saca do milho mais do que dobrou de preço no Estado.

Conforme o boletim Casa Rural, elaborado pela Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul), nas primeiras semanas de junho, o preço médio da saca com 60 kg do cereal era de R$ 85,75, alta de 129,95% em relação ao valor médio de R$ 37,29, no mesmo período de 2020.  

Os preços do cereal estão sustentados pela valorização no mercado internacional. “Os vendedores e compradores estão cautelosos na realização de negócios e de olho no resultado da safra. 

A comercialização antecipada praticamente inalterada em relação à semana anterior mostra que os produtores estão com foco no acompanhamento das lavouras”, detalha o relatório.

Ainda segundo o documento, as cotações não significam que o produtor esteja recebendo efetivamente os valores. “Uma vez que há uma escassez de estoques de milho com o produtor neste momento”, avalia o boletim técnico.

As projeções para a colheita do milho safrinha ficaram menores.

 

Conforme estimativa do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (Siga MS), a projeção é colher 9,013 milhões de toneladas de milho. Queda de 15% em relação ao ciclo anterior, quando a safrinha atingiu 10,618 milhões de toneladas.  

A área plantada, no entanto, apresenta crescimento de 5,7% em relação ao ano anterior. Na safrinha 2019/2020, a área semeada foi de 1,895 milhão de hectares, a estimativa para a safra atual é de 2,003 milhões de hectares.

Enquanto a produtividade estimada é de 75 sacas por hectare, ante as 93 sacas por hectare colhidas no ciclo ado.

 
 

CHUVAS

Mesmo com as chuvas, algumas regiões, como sul e sudeste, já possuem 79% e 59%, respectivamente, dos cultivos classificados como “ruins”. A área de milho está sendo revisada pelo Siga e até o período de colheita será divulgada a confirmação da área plantada do Estado.

“Em algumas lavouras do Estado já podemos verificar a perda total por conta da estiagem e a queda de granizo. Alguns produtores já planejam gradear a cultura do que colher, haja vista que o custo com a operação das máquinas sem perspectiva de produção inviabiliza a continuidade do cultivo”, avalia o relatório.

As regiões oeste, centro, sul e Sudeste possuem as piores condições das lavouras, juntas representam mais da metade da área plantada do Estado.  

 

O alerta de falta de chuvas para os próximos meses preocupa o setor. O prognóstico de precipitação acumulada indica que em junho são previstos até 130 mm de acúmulo e em julho até 80 mm.

“A precipitação indicada é menor do que a demanda hídrica exigida pela cultura no desenvolvimento do seu ciclo”.

O titular da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, disse que o alerta de crise hídrica aponta para um período ainda mais seco.

“Com a falta de chuvas, já temos consolidada uma perda de 30% na safra de milho que está prevista para este ano. Essa é uma consequência imediata da crise hídrica”, explica Verruck.

 

NACIONAL

Na semana ada, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou o nono levantamento da safra de grãos 2020/2021. A estimativa é de que a produção atinja 262,13 milhões de toneladas de grãos no País.

As condições climáticas adversas registradas durante o cultivo da segunda safra afetaram as estimativas de produtividade nas lavouras.

 

A estimativa é de que a produção total de milho chegue a 96,4 milhões de toneladas no Brasil, sendo 24,7 milhões de toneladas na primeira safra, 69,9 milhões na segunda e 1,7 milhão na terceira, uma redução de 6% na comparação com o ano anerior.  

“A queda esperada se deve, sobretudo, ao retardamento da colheita da soja e, em consequência, o plantio de uma grande parte da área do milho segunda safra fora da janela indicada”, pontua a entidade.


Notícias Relacionadas »
Envie Matéria pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp