{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Buriti News", "url": "/", "logo": "/images/1646681772BRANCA_(1).png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/buritinewsms\/","https:\/\/www.instagram.com\/buritinewsoficial\/"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Buriti News", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Autos", "item": "/ver-noticia/12/autos" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Unidades do Exército em MS ainda estão na fronteira com Guiana e Venezuela" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/21690/unidades-exercito-ms-estao-fronteira-guiana-venezuela#Website", "name" : "Unidades do Exército em MS ainda estão na fronteira com Guiana e Venezuela", "description": "Após deslocamento de 4 mil quilômetros há mais de 1 ano, Exército mantém equipe de MS na proteção da fronteira norte", "image" : "/images/noticias/21690/28044814_blindados-.jpg", "url" : "/noticia/21690/unidades-exercito-ms-estao-fronteira-guiana-venezuela" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/21690/unidades-exercito-ms-estao-fronteira-guiana-venezuela#NewsMediaOrganization", "name": "Buriti News", "alternateName": "Buriti News", "url": "/", "logo": "/images/ck/images/logo%20bn1.jpg", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/buritinewsms\/","https:\/\/www.instagram.com\/buritinewsoficial\/"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/21690/unidades-exercito-ms-estao-fronteira-guiana-venezuela#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/21690/unidades-exercito-ms-estao-fronteira-guiana-venezuela" }, "headline": "Unidades do Exército em MS ainda estão na fronteira com Guiana e Venezuela", "description": "Após deslocamento de 4 mil quilômetros há mais de 1 ano, Exército mantém equipe de MS na proteção da fronteira norte", "image": ["/images/noticias/21690/28044814_blindados-.jpg"], "datePublished": "2025-04-28T12:40:15", "dateModified": "2025-04-28T12:40:15", "author": { "@type": "Person", "name": "Buriti News", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Buriti News", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/images/ck/images/logo%20bn1.jpg", "width": 600, "height": 600 } } } ] }

Unidades do Exército em MS ainda estão na fronteira com Guiana e Venezuela

Após deslocamento de 4 mil quilômetros há mais de 1 ano, Exército mantém equipe de MS na proteção da fronteira norte

28/04/2025 12h40 - Atualizado há 1 mês
Unidades do Exército em MS ainda estão na fronteira com Guiana e Venezuela
Blindados que saíram de Dourados e Campo Grande precisaram cruzar a Amazônia em balsas, há 1 ano - Foto: Divulgação

O Comando Militar do Oeste (CMO) mantém, até os dias atuais, tropas de unidades localizadas em Mato Grosso do Sul na fronteira do Brasil com a Venezuela e a Guiana, em Roraima. As equipes, em sua maioria originárias da 4ª Brigada de Cavalaria Motorizada, de Dourados, continuam na fronteira com os dois países, na Região Norte.

Os 28 blindados integram a Operação Roraima, a maior operação logística do Exército Brasileiro dos últimos tempos e, certamente, a primeira em décadas desencadeada em função de uma ameaça externa. As tropas sediadas não somente em Dourados, mas também no 9º Grupamento de Logística de Campo Grande – unidades estratégicas no arranjo do Exército Brasileiro para a defesa da soberania nacional –, levaram 18 dias para se deslocar da capital de Mato Grosso do Sul até o local onde a operação, de caráter dissuasivo, está montada.

fator preponderante para o desencadeamento da Operação Roraima foram as ameaças diretas do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, à soberania do território da Guiana, na região de Essequibo. A área é historicamente pleiteada pela Venezuela, mas o pleito ganhou força depois que a Guiana ou a ser um dos maiores produtores de petróleo do mundo.

Apesar de existir uma longa fronteira entre Venezuela e Guiana, a região de Essequibo é inóspita, e os meios para se chegar a pontos estratégicos da Guiana poderiam levar venezuelanos a adentrarem em território brasileiro para atingir esse objetivo. Este foi um dos motivos da operação.

O comandante do CMO, general de Exército Luiz Fernando Estorilho Baganha, apresentou os números da Operação Roraima na semana ada a autoridades sul-mato-grossenses, entre elas, o governador Eduardo Riedel (PSDB), e à imprensa.

A Operação Roraima envolveu 334 militares, 123 viaturas não blindadas, 28 viaturas blindadas, 10,4 mil litros de gasolina, 94 mil litros de óleo diesel e 5 toneladas de munições e explosivos.

O deslocamento de 4 mil quilômetros seria o bastante para cruzar todo o continente europeu. A comparação foi feita pelo general Baganha: “Um deslocamento que cruza a Europa, mas não com as facilidades logísticas daquele continente”, afirmou.

Parte das tropas foi de avião, mas os 28 blindados viajaram de Campo Grande a Porto Velho (RO) por via terrestre, de Porto Velho a Manaus (AM) por via fluvial e, novamente, da capital amazonense à fronteira com a Guiana e a Venezuela por via terrestre.

“Lá, nossa tropa montou uma linha defensiva, uma demonstração de força”, contou. “Não houve nenhum acidente ou incidente na operação”, completou o general, que ainda relatou nunca ter visto tal deslocamento de tropas brasileiras em seus 42 anos de carreira no Exército.

O MUNDO MUDOU
No mesmo evento, em entrevista, o general Richard Fernandez Nunes, chefe do Estado-Maior do Exército Brasileiro, lembrou que o arranjo geopolítico mudou e que o Exército está atento a essas transformações.

“Fizemos uma diretriz para as novas atividades, e essa diretriz é sempre atualizada. Mudou o mundo, o cenário é outro”, pontuou.

Ele ressaltou que, após as últimas eleições nos Estados Unidos, a concepção da doutrina norte-americana sofreu alterações.

“Temos conflito na Ucrânia, conflito de Israel com o Hamas na Faixa de Gaza. Temos de reagir a tudo isso e atualizar o nosso planejamento internacional. Esse documento explicita tudo isso”, disse.

Ao fim do evento, já em entrevista coletiva, o chefe do Estado-Maior reforçou: “O mundo está em conflito e temos de estar preparados para isso”.

 


Notícias Relacionadas »
Envie Matéria pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp