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O paradoxo da inteligência artificial e das mudanças climáticas na Era Trump

Por Chris Santos*

CHRIS SANTOS NOTíCIAS
13/03/2025 22h51 - Atualizado há 2 meses
O paradoxo da inteligência artificial e das mudanças climáticas na Era Trump
divulgação
Num momento histórico em que a convergência de temas como mudanças climáticas e inteligência artificial está no centro dos debates globais, surgem questionamentos críticos sobre o futuro do nosso planeta e os desafios que enfrentamos. Ambas as questões estão intrinsecamente ligadas, pois a inteligência artificial (IA) é considerada uma aliada poderosa na tentativa de mitigar os impactos negativos das alterações climáticas, executando tarefas que vão desde o monitoramento dos recursos naturais até a análise de vastas quantidades de dados sobre o sistema terrestre, fundamentais para formulação de estratégias sustentáveis.
Contudo, um conflito de crenças e interesses ameaça o potencial de tais tecnologias. A exemplo disso, o recente retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos marca uma regressão nas políticas ambientais, com a revogação de programas voltados à geração de energia limpa e substituição de combustíveis fósseis. Ao mesmo tempo, Trump se alinha aos líderes das grandes empresas de tecnologia, formando um paradoxo inquietante: big techs que lideram as principais inovações tecnológicas, como a IA, que têm a responsabilidade de auxiliar na luta contra as mudanças climáticas, estão agora sob a possível influência de políticas negacionistas de Trump.
Essa situação suscita preocupações quanto ao comprometimento dessas empresas em manter o uso e desenvolvimento de suas ferramentas em prol do enfrentamento climático. Por exemplo, a Google, que desenvolveu um modelo meteorológico de IA capaz de realizar previsões com precisão similar às de grandes agências meteorológicas, poderá se ver pressionada a ajustar suas práticas para se alinhar às políticas do governo, contrariando dados científicos.
Enquanto isso, a ONU, que lidera esforços globais para o cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030, pode enfrentar dificuldades no alcance das metas, dado o atual retrocesso político em países-chave. No Brasil, o estado do Pará se prepara para sediar a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30) em 2025. Entretanto, ações concretas do governo federal para combater o desmatamento em biomas como a Amazônia, o Pantanal, o Cerrado e a Mata Atlântica ainda são insuficientes.
Além disso, embora a inteligência artificial possa oferecer soluções inovadoras, é imperativo considerar seus impactos ambientais. Os grandes data centers, responsáveis pelo funcionamento da IA, consomem enormes quantidades de energia e geram emissões de carbono. Ademais, o funcionamento dos supercomputadores é ameaçado pelas crescentes ondas de calor extremo, uma ironia amarga diante do contexto ambiental.
Neste cenário de tensões e retrocessos, a pergunta que persiste é: até quando o mundo se curvará às decisões que negam a ciência e as evidências dos impactos negativos das mudanças climáticas? O papel da inteligência artificial na gestão ambiental continua sendo uma esperança, mas depende fundamentalmente da vontade política de agir de forma responsável e urgente – Trump não está nem aí para tudo isso. Cabe à sociedade civil, às organizações internacionais e aos governos comprometidos reforçar a importância de uma atuação conjunta que valorize a ciência e a inovação em prol do futuro deste planeta. E não se trata de um futuro muito distante.

* Chris Santos é Relações Públicas, Cientista Social e Mestre em Comunicação e Política

 

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CHRISTIANE SOUZA DOS SANTOS
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