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Após "encolher" em R$ 6 bilhões, PIB agropecuário de MS deve crescer 11,7%

Em 2024, PIB da agropecuária foi impactado principalmente pela quebra nas safras de soja e milho em Mato Grosso do Sul

14/01/2025 10h28 - Atualizado há 4 meses
Após "encolher" em R$ 6 bilhões, PIB agropecuário de MS deve crescer 11,7%
Ao contrário do ciclo ado, para este ano, o Estado projeta colher uma nova supersafra de soja - Foto Gerson Oliveira / Correio do Estado

O setor agropecuário sul-mato-grossense perdeu cerca de R$ 6 bilhões no ano ado com a retração de 13,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do setor, segundo levantamento prévio do Banco do Brasil (BB) intitulado Resenha Regional. Para este ano, o setor busca recuperação, sendo estimada alta de 11,7%.

O documento aponta que as condições climáticas extremas “contribuíram significativamente para a redução do rendimento médio das lavouras em 2024”, causando a redução na produção, além de ter ocorrido a desvalorização das commodities agrícolas.

O impacto dessa baixa na economia do Estado foi compensado pelo crescimento de 3% no PIB da indústria e de 1,7% na área de serviços, porém, mesmo assim, não devem ser suficientes para retirar MS do saldo negativo, já que a retração prevista é de -0,7% no cômputo geral.

A redução no PIB, segundo estudo da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) sobre o cenário nacional, está relacionado com a “desvalorização de commodities importantes, como algodão, café, milho, soja e trigo, além das previsões de retração na produção anual, com destaque para as quedas esperadas em milho e soja”, citando que “o recuo do PIB refletiu o desempenho da agricultura dentro da porteira, marcado por quedas da produção de culturas importantes, o que se traduziu em menor demanda por serviços de transporte, armazenagem, comércio e outros serviços”.

Um exemplo é a soja. O preço da oleaginosa não favoreceu os vendedores ao longo de 2024, e o ano terminou com queda de renda, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

A redução na produção nacional da safra 2023/2024, que poderia ser um fator de alta, foi compensada pelo aumento da oferta em um ritmo superior ao da demanda em nível global, o que pressionou as cotações internacionais. 

O preço oscilou no ano ado, mas o valor médio calculado pela instituição em 2024 está abaixo do de 2023. Só em dezembro, a referência com base no Porto de Paranaguá (PR) acumula queda de 4,52%. Em relação a 2023, houve uma desvalorização nominal de 5,17% no ano ado.

Também houve fatores climáticos extremos que afetaram a produção de grãos. De acordo com o Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio de Mato Grosso do Sul (Siga-MS), mantido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) em parceria com a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja-MS) e o Sistema Famasul, a safrinha de milho teve retração de quase 20% em 2024. 

O levantamento apontou que, em maio do ano ado, as condições das lavouras de soja e milho eram ruins em 34,9% da região central do Estado, 29,1% da região sul, 20,7% da região sul-fronteira e 17,1% da região sudeste. Nessa última área, só 47% das lavouras eram boas. Na região sul, o porcentual foi de 31,6%.

Por causa desses fatores, o PIB agropecuário do Estado deve fechar 2024 no negativo. A redução esperada é de 13,1%, segundo o BB, fazendo com que, em valores nominais, haja uma redução de cerca de R$ 6 bilhões, considerando que o PIB do Estado foi de R$ 190,4 bilhões (estimativa da Semadesc) no ano ado e que o setor agropecuário correspondia a 22,8% das riquezas de MS (dados de 2022), o que corresponde a R$ 43,4 bilhões.

RECUPERAÇÃO

O documento do BB, que serve de assessoramento econômico para a instituição financeira, aponta que essa redução no PIB agropecuário do Estado deve ser recuperada em sua maioria neste ano, já que o índice de crescimento esperado é de 11,7% – mas ainda 1,4 ponto porcentual abaixo das perdas.

Esse índice, aliado ao crescimento de 3% no setor da indústria e de 2,2% no de serviços, vai fazer com que o PIB sul-mato-grossense cresça 4,2% em 2025, o maior entre os estados do Centro-Oeste e dois pontos porcentuais acima do aumento do PIB do País, estimado em 2,2% para este ano.

RANKING

Conforme já adiantado pelo Correio do Estado, o Estado deve consolidar o maior crescimento econômico do Brasil neste ano. As projeções do relatório indicam que o PIB – a soma de todos os bens e serviços produzidos – de MS poderá ter uma alta de 4,2% neste ano.

A expansão do setor industrial e a diversificação da produção agrícola são apontados como os principais motores desse desempenho, que coloca o Estado no topo do ranking nacional.

Sob essa perspectiva, o PIB de MS deve crescer bem acima da média nacional pelo quarto ano consecutivo.

De acordo com o estudo do BB, o crescimento médio do País deverá chegar a 2,2%. A economia sul-mato-grossense acumula desempenho melhor que a média nacional desde 2022.

O titular da Semadesc, Jaime Verruck, comemorou as projeções positivas para o ano vigente: “Mato Grosso do Sul se destaca não apenas pelos números, mas também por sua política de desenvolvimento fortemente planejada, baseada no equilíbrio fiscal e na sustentabilidade no agronegócio e alinhada às diretrizes da nova indústria brasileira. Esses pilares têm consolidado o Estado como uma referência no cenário econômico nacional”.

Ainda conforme as estimativas do BB, além de MS, a região Centro-Oeste continua em alta com Goiás (3,7%) e Mato Grosso (3,3%) figurando entre os estados com maior crescimento econômico, impulsionados pelo agronegócio e pelas atividades industriais.

*Colaborou Súzan Benites


FONTE: Clodoaldo Silva, de Brasília
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