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Seca que atingiu MS em 2024 invadiu 59% do território brasileiro e é a maior da história

Segundo o Cemaden, a seca severa que afeta o Pantanal começou em 2019 e persiste até hoje

16/12/2024 11h19 - Atualizado em 16/12/2024 às 11h19
Seca que atingiu MS em 2024 invadiu 59% do território brasileiro e é a maior da história
Seca no Rio Paraguai, em Corumbá (Foto: leitor Midiamax)

A seca que atingiu Mato Grosso do Sul em 2024 é a maior da história e atinge não só o estado sul-mato-grossense, mas 59% do território nacional. A informação consta na Nota Técnica elaborada pelo Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) e divulgada nesta semana.

Segundo o órgão, a seca iniciada em 2023 e que ainda persiste, já que o Brasil ainda apresenta índices de chuvas abaixo da média histórica, abrange cerca de 5 milhões de quilômetros quadrados.

Em 2023-2024, com o agravamento da seca, foi possível observar o que o órgão chama de “desastre ambiental de grandes proporções para a região”, e os incêndios subsequentes que consumiram mais de 2 milhões de hectares de vegetação em Mato Grosso do Sul até o início de dezembro, segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima). 

O levantamento do Cemaden apresenta um panorama das condições climáticas dos últimos 75 anos e confirma que os biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal atravessam a pior seca desde 1950.

Segundo o órgão, a seca severa que afeta a região do Pantanal começou em 2019 e persiste até hoje, “comprometendo os ciclos sazonais de inundação e de vazante que são essenciais para a manutenção da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos”, diz trecho da Nota Técnica.

Consequências em escala

A quantidade de chuvas abaixo da média, as altas temperaturas, somadas aos níveis críticos dos rios, indicam uma situação de “escassez hídrica extrema e crescente vulnerabilidade ambiental”, diz o Cemaden.

É essa combinação de fatores que ajuda a criar um ambiente propício à propagação de incêndios florestais no Pantanal.

Falta de chuva 

Os níveis hidrométricos dos rios na Amazônia e no Pantanal atingiram valores excepcionalmente baixos durante os períodos das secas de 2019-2021 e 2023- 2024. 

Em alguns trechos desses rios, o transporte fluvial teve que ser restringido. No Rio Paraguai, comprometeu a navegação comercial, dificultando o escoamento de produtos estratégicos, como soja e minerais, pela Hidrovia-Paraná-Paraguai até o Oceano Atlântico. 

No dia 18 de outubro desde ano o Rio Paraguai atingiu o menor nível histórico já registrado na estação fluviométrica de Ladário: -69 centímetros. 

O recorde mínimo anterior foi de -62 cm, registrado em 1964, estabelecendo o pior valor observado desde o início do monitoramento em 1990. 

No entanto, a situação crítica no Rio Paraguai não se limitou à região de Ladário. Na estação fluviométrica de Porto Murtinho, outro recorde mínimo foi registrado no rio em 2024, com o nível do rio atingindo apenas 53 cm em 24 de outubro.

Em relação às altas temperaturas, foram registradas 6 ondas de calor intensas entre agosto e novembro de 2023 no país, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

O Pantanal está entre as regiões impactadas pelas temperaturas anormais para o período. A combinação de temperaturas extremas com a seca, que é chamado de evento composto de seca-calor, resulta em impactos mais intensos sobretudo nos recursos hídricos, risco de fogo e produção agrícola.

Incêndios

Inclusive, é essa ocorrência conjunta de secas extremas e ondas de calor que cria condições meteorológicas ideais para a propagação de incêndios de grandes dimensões. Essas condições foram observadas no Pantanal e na Amazônia em 2020 e, novamente, durante o período de 2023- 2024.


FONTE: Porto Murtinho
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