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Maior apreensão de cocaína da história do Paraguai é deflagrada

Ação da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) interceptou a droga, camuflada em sacos de açúcar, no Porto de Caacupemí, em Assunção (Paraguai) e tinha como destino Antuérpia, na Bélgica

16/07/2024 15h10 - Atualizado em 16/07/2024 às 15h10
Maior apreensão de cocaína da história do Paraguai é deflagrada
Maior apreensão de cocaína da história do Paraguai aconteceu nesta segunda-feira (15) - Foto: Divulgação/Senad

O Paraguai, através de uma ação conjunta entre a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e a Diretoria Nacional da Receita Tributária (DNIT), apreendeu quatro toneladas de cocaína no Porto de Caacupemí, em Assunção, nesta segunda-feira (15) e tornou-se a maior apreensão da droga na história do país. Segundo informações preliminares, ela tinha como destino final Antuérpia, na Bélgica.
A contagem ainda não terminou, portanto, esta quantidade pode ser ainda maior. Segundo a Senad, apenas um dos quatro contêineres foram calculados, ou seja, ainda deve haver muitas toneladas a serem contabilizadas pelos agentes. Óscar Orué, investigador que deflagrou a operação, afirmou que o local foi fechado e ficou sob proteção militar até às 7h desta terça-feira (16).

Óscar ainda explica a importância do valor apreendido, já que na Europa, a cocaína vale, aproximadamente, US$ 45 mil o quilo, enquanto nos Estados Unidos, este valor cai pela metade, variando entre US$ 20 mil e US$ 25 mil. Portanto, quatro toneladas valem cerca de US$ 180 milhões (R$ 974 milhões na cotação atual).

A droga foi detectada por diferentes mecanismos, mas não foi identificada pelos scanners por estar em sacos de 23 a 25 kg dentro de sacos de estopa de 35 kg, dificultando ainda mais o trabalho do sistema. Além disso, foi informado que a carga chegou ao Porto na sexta-feira (12), mas por se tratar de um material sensível, o açúcar, ele foi contido para ar pelo controle.

Recentemente, a mesma empresa, ainda não divulgada, já havia feito uma exportação de açúcar no mesmo local, do qual não foi detectado nada de anormal na carga. Suspeita-se que usaram essa estratégia para não serem descobertos na tentativa de ar a droga para outro país.

Ainda, segundo o investigador, ao identificarem o destino, facilita a investigação acerca da origem da cocaína, além de todas as informações já terem sido readas ao Ministério Público.

“Você tem quem são os exportadores, têm onde a carga ia chegar em Antuérpia, o importador no caso, tem também os responsáveis, toda a rastreabilidade, que já foi reada ao Ministério Público e com certeza, com base em concorrência, o Ministério Público vai agir”, destacou Óscar.

Ao falar sobre os suspeitos, o investigador confirmou que os exportadores são ativos e estão regularizados há muito tempo, mas ainda não podem rear nomes à imprensa.

De acordo com o procurador-geral, Emiliano Rolón, o grupo responsável pelo tráfico era investigado desde 2019, mas sem resultados positivos. Após receber inúmeros avisos da inteligência de um carregamento que seria encaminhado para a Europa nestas datas, os agentes federais conseguiram interceptar a cocaína ainda no Porto.

“Nesta ocasião, recolocaram a mesma empresa em operação e com tudo isso o resultado positivo foi alcançado. Essa empresa já era suspeita há anos e depois de uma pausa, surpreendentemente, voltou a operar”, afirmou o procurador-geral.

Emiliano ainda informou que, até o momento, só há um preso na operação, o gerente da carga, mas que as investigações irão determinar os futuros responsáveis pela droga. O Ministro e chefe da Senad, Jalil Rachid, afirmou que há mais detalhes, mas que ainda não pode divulgar para dar sequência às buscas.

O Presidente da República, Santiago Peña, comentou nesta manhã sobre o caso e afirmou que hoje as drogas não saem do Paraguai para exportação, mostrando a determinação do país em derrotar o crime organizado.

“Agora o grande desafio é impedir a entrada da droga no Paraguai, que claramente não é produtor de cocaína. É usado como trânsito e obviamente isso vai desencorajá-lo significativamente. Falaram-me de perto de 400 milhões de dólares no mercado europeu, então penso que isso também é um sinal que é enviado ao crime organizado porque vão encontrar-se com certas autoridades”, reforçou Santiago.

*Matéria alterada às 12h30 para acréscimo de informação 


FONTE: FELIPE MACHADO
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