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Mato Grosso do Sul nunca exportou tanto quanto neste início de ano. Em janeiro e fevereiro, acumulou um total de vendas de produtos ao exterior de US$ 1,319 bilhão, valor 25% maior que o US$ 1,055 bilhão do mesmo período do ano ado, que já havia sido um recorde.
O alto volume de vendas ao exterior fez com que o superavit da balança comercial local ficasse em US$ 836,9 milhões, volume 62,1% maior que o saldo de US$ 516,3 milhões do primeiro bimestre de 2023.
O responsável por este aumento no saldo da balança comercial foi justamente a queda nas importações. Neste ano foram importados US$ 482,5 milhões em produtos, enquanto no mesmo período de 2023 as importações via Mato Grosso do Sul somaram US$ 539,2 milhões.
A diversificação dos produtos exportados explica o sucesso com o faturamento das vendas externas neste ano, mesmo em um período de preços de commodities, como a soja, o milho e a carne bovina, em baixa no mercado internacional.
A celulose começou o ano como o principal item da pauta de vendas externas de Mato Grosso do Sul em janeiro e fevereiro, com uma comercialização de US$ 290,8 milhões para outros países.
A soja, campeã da balança comercial em todo o ano ado, começou forte no primeiro bimestre. É bom lembrar que janeiro e fevereiro, tradicionalmente, não são meses fortes para a exportação de oleaginosa.
Neste ano, por exemplo, já foram exportados 537,9 mil toneladas da oleaginosa, com um faturamento médio de US$ 253,4 milhões, enquanto no primeiro bimestre do ano ado foram vendidos 138,6 mil toneladas de soja, por US$ 75,6 milhões.
Uma das explicações dos especialistas para a alta de 235,1% no valor obtido com a venda da soja de MS está na comercialização de parte dos grãos colhidas na safra ada, que estava armazenada.
A outra é que os países asiáticos, puxados pela China, têm aproveitado o ciclo de baixa nas commodities para fazer estoque do produto do outro lado do planeta.
O terceiro item em faturamento na balança comercial foi a carne bovina, que teve uma pequena alta de 2,95% no valor das vendas. Neste ano, já foram US$ 172 milhões nos dois primeiros meses (36 mil toneladas) contra US$ 167,1 milhões (35,1 mil toneladas) no primeiro bimestre de 2023.
O quarto item neste ano era o líder do primeiro bimestre de 2023: o milho. Em janeiro e fevereiro, foram vendidos US$ 145 milhões (650 mil toneladas) para outros países, enquanto há 1 ano, no mesmo período, foram vendidos 959,3 mil toneladas, por US$ 279,7 milhões.
O maior crescimento nas vendas, porém, veio do minério de ferro. A entrada do grupo J&F no segmento de mineração, em Corumbá, demonstrou um aumento na extração e nas vendas externas: nos dois primeiros meses deste ano foram vendidos US$ 48,5 milhões ao exterior, enquanto no mesmo período de 2023, foram US$ 6,5 milhões. Alta de 641% nas vendas.
O ferro-gusa, item derivado do minério, teve aumento de 308% nas exportações: foram US$ 27 milhões vendidos, contra US$ 6,6 milhões no ano ado.
As vendas de algodão quintuplicaram, ultraaram o valor de US$ 3 milhões do primeiro bimestre do ano ado, e totalizaram US$ 15,5 milhões nos dois primeiros meses deste ano.
O aumento das vendas para a Ásia ajuda a explicar a situação das exportações de Mato Grosso do Sul. A China, que já era o maior parceiro comercial do Estado, destino de 26% das vendas no primeiro bimestre do ano ado, ou a ter uma fatia ainda maior, de 38,6%.
O gigante asiático comprou US$ 510,1 milhões em produtos de Mato Grosso do Sul, 79,3% a mais em relação ao ano anterior.
Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro local, responsáveis por 7,36% das compras, que geraram US$ 97 milhões em receita para as empresas instaladas em MS – aumento de 16% nas compras norte-americanas.
O terceiro maior parceiro são os Países Baixos (Holanda), que compraram US$ 71,4 milhões em produtos de MS, 18,9% a mais que no mesmo período do ano ado.
As maiores disparadas são da Indonésia (474%), que comprou US$ 10,3 milhões em produtos de MS no ano anterior e, neste ano, adquiriu US$ 59,6 milhões, e dos Emirados Árabes Unidos, cujas compras aram de
US$ 10 milhões para US$ 41,9 milhões, representando uma alta de 319,4%.
Em 2023, Mato Grosso do Sul teve o maior saldo na balança comercial de toda sua história. O Estado encerrou o ano ado com um saldo de nada menos que US$ 7,56 bilhões.
No ano ado, MS exportou US$ 10,5 bilhões, valor 28,1% maior que os US$ 8,2 bilhões exportados em 2022.