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Intempéries climáticas e redução dos preços pagos pela produção agrícola em Mato Grosso do Sul devem impactar ânimo e bolso do produtor rural para a próxima safra. O cenário de dificuldades enfrentado pelo setor pode resultar em uma redução da área plantada no Estado, aponta especialista.
O economista do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), Staney Barbosa Melo, destaca que, ao considerar a situação atual da produção, um novo cenário se desenha para a safra 2024/2025. “É o quadro ideal para que o produtor decida reduzir a área na próxima safra de soja”, avalia.
A safra de soja 2023/2024 não apresentou redução em sua área produzida, mas já há a projeção de redução da produtividade da oleaginosa.
Conforme dados do Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio (Siga-MS), são aguardados 13,8 milhões de toneladas de soja em MS, queda de 8% em comparação com a safra 2022/2023, quando foram produzidos 15 milhões de toneladas.
Em relação à área semeada, a estimativa aponta o crescimento de 6,5% ante os 4 milhões de hectares plantados na safra ada e atingindo 4,2 milhões de hectares na atual.
No entanto, a segunda safra já confirma o panorama desfavorável e a tendência de queda na redução de área cultivada. A área do milho segunda safra 2023/2024 deve apresentar queda de 6%, chegando a 2,2 milhões de hectares, ante os 2,3 milhões registrados no ciclo anterior.
A estimativa é da Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul (Aprosoja-MS), foi divulgada ontem e aponta ainda uma produção de 11,4 milhões de toneladas de milho ante os 14,2 milhões de toneladas colhidas na safra anterior – queda de 14%.
O presidente da Aprosoja-MS, Jorge Michelc, explica que, com um possível atraso na finalização do ciclo da soja, poderá ocorrer uma redução na janela de plantio do milho.
“Apesar disso, a orientação técnica é de que o produtor evite plantios tardios, com o intuito de mitigar perdas de produtividade por fatores relacionados ao clima e à incidência de insetos-praga, como a cigarrinha”.
Ao considerar uma cadeia de efeitos no setor agrícola, o economista destaca como consequência a redução também da necessidade de insumos, porém, com ressalvas, levando em conta o calendário de compras de defensivos e adubos.
“Acredito que o mercado de fertilizantes pode se manter amparado pelas vendas que já foram feitas, datadas de antes dos problemas que estão ocorrendo na última etapa da safra no Estado”.
O economista do SRCG salienta ainda que a situação ficará mais clara conforme a colheita da oleaginosa e do milho safrinha for avançando, de tal forma que as expectativas dos produtores rurais para as safras futuras dependerão, entre outros fatores, dos resultados aferidos nesta safra e de uma boa relação de troca entre os preços recebidos na comercialização dos grãos e as estimativas de custos dos insumos para a próxima safra.
“Dessa forma, ainda é cedo para dizer se haverá reduções significativas nas aquisições de fertilizantes, mas, no curto prazo, em função das compras antecipadas e da boa relação de troca, não devemos ver grandes reduções para a safrinha”, pondera.
Do lado da oferta, Melo afirma que fatores como a guerra no leste europeu só devem impactar a oferta na remota hipótese de uma incursão em território Russo.
“Do que vimos até agora, foram poucos os momentos em que aquele conflito teve força para afetar os preços e as exportações de fertilizantes para o Brasil”, acrescenta o economista.
Sendo a Rússia o maior fornecedor global de fertilizantes, o mestre em Economia Eugênio Pavão corrobora ao citar que um provável impacto com a intensificação da guerra.
“Seria o encarecimento de insumos essenciais para a agricultura, tendo em vista que o Estado importa insumos da Rússia”.
A Aprosoja-MS destaca um decréscimo médio de 29% no preço dos fertilizantes em outubro de 2023, último dado divulgado. Para este ano, Melo diz que o mercado aponta preços mais comportados, refletindo o contexto de relativa estabilidade nas exportações mundiais.
“Dados de preços dos insumos disponibilizados pela Conab [Companhia Nacional de Abastecimento] mostram uma clara redução dos valores, comprovando que, independente do cenário que se desenhará nas safras brasileiras, pelo menos do lado da oferta, os preços dos insumos tendem a seguir beneficiando o produtor rural”, conclui.
Na avaliação da Argus, os agricultores estão aguardando uma relação de troca favorável para efetuar as compras – quando um determinado volume de produção é trocado por uma tonelada de fertilizante.
O reflexo são as compras finais de pequenos volumes de fertilizantes para o início de meados de janeiro.
“Os participantes do mercado esperam que os acordos de fertilizantes à base de nitrogênio para a segunda safra de milho aumentem, principalmente em janeiro, e se estendam ao longo do primeiro trimestre para áreas de plantio posteriores”, aponta a agência de análise de mercados em matéria publicada pela revista Exame. (Colaborou Súzan Benites)