{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Buriti News", "url": "/", "logo": "/images/1646681772BRANCA_(1).png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/buritinewsms\/","https:\/\/www.instagram.com\/buritinewsoficial\/"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Buriti News", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Brasil", "item": "/ver-noticia/1/brasil" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Novo arcabouço fiscal: pacote de ficção com mais impostos e que desagradou o mercado" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/14004/novo-arcabouco-fiscal-pacote-de-ficcao-com-mais-impostos-e-que-desagradou-o-mercado#Website", "name" : "Novo arcabouço fiscal: pacote de ficção com mais impostos e que desagradou o mercado", "description": "", "image" : "/images/noticias/14004/06044257_eduardobon.jpg.jpg", "url" : "/noticia/14004/novo-arcabouco-fiscal-pacote-de-ficcao-com-mais-impostos-e-que-desagradou-o-mercado" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/14004/novo-arcabouco-fiscal-pacote-de-ficcao-com-mais-impostos-e-que-desagradou-o-mercado#NewsMediaOrganization", "name": "Buriti News", "alternateName": "Buriti News", "url": "/", "logo": "/images/ck/images/logo%20bn1.jpg", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/buritinewsms\/","https:\/\/www.instagram.com\/buritinewsoficial\/"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/14004/novo-arcabouco-fiscal-pacote-de-ficcao-com-mais-impostos-e-que-desagradou-o-mercado#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/14004/novo-arcabouco-fiscal-pacote-de-ficcao-com-mais-impostos-e-que-desagradou-o-mercado" }, "headline": "Novo arcabouço fiscal: pacote de ficção com mais impostos e que desagradou o mercado", "description": "", "image": ["/images/noticias/14004/06044257_eduardobon.jpg.jpg"], "datePublished": "2023-04-07T00:00:49-03:00", "dateModified": "2023-04-07T00:00:49-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "Buriti News", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Buriti News", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/images/ck/images/logo%20bn1.jpg", "width": 600, "height": 600 } } } ] }

Novo arcabouço fiscal: pacote de ficção com mais impostos e que desagradou o mercado

SALA DA NOTÍCIA Murilo do Carmo Janelli
06/04/2023 13h47 - Atualizado em 07/04/2023 às 00h00
Eduardo Bonates*

Arrecadar R$ 150 bilhões. E crescer acima da mais otimista das expectativas. Parece uma peça de ficção, mas é, em suma, o que pretende o novo “arcabouço fiscal” do terceiro mandato do Presidente Lula. O plano já foi jocosamente chamado de “calabouço fiscal” pela banacada de oposição.
 
O plano do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prevê a taxação dos aplicativos asiáticos (Shein, Shopee e Aliexpress são os alvos iniciais), das apostas eletrônicas e a proibição de empresas utilizarem incentivos fiscais para abater impostos federais, o que poderia gerar quase R$ 150 bilhões em arrecadação.
 
Haddad também pretende criar uma regra que permita o aumento dos gastos da União Federal com base nas receitas do Governo. O “detalhe” é que no plano apresentado haverá necessidade de um superávit primário (resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo, excetuando gastos com pagamento de juros) de cerca de 2% do PIB pelos próximos anos. Para se ter uma ideia do descalabro, a previsão do IPEA para 2023 seria de um superávit primário de apenas 1,4%, ou seja, já no primeiro ano o plano de Haddad fracassaria.
 
A reação do mercado foi imediata. A Genial Investimentos apontou a pressão para ampliação da carga tributária e a necessidade da diminuição da taxa de juros. A corretora ainda apontou a falta de detalhamentos no plano, o que gera inconsistências na nova regra fiscal.
 
A oposição também se mostrou bastante reticente. Marcel van Hatten afirmou que o arcabouço fiscal apresentado pelo ministro da Fazenda está muito longe de ser algo que venha, de fato, a equilibrar despesa e receita. Para o deputado federal, a depender das análises preliminares, a situação fiscal do país pode até mesmo se deteriorar caso a regra que será debatida no Congresso Nacional seja a mesma ou muito semelhante à apresentada pelo governo. Para o senador Eduardo Gomes (TO), "Parece que o governo está anunciando o calabouço fiscal bem antes do arcabouço"
 
E até mesmo a esquerda se posicionou contrária ao projeto de Lula. Paulo Kliass relatou em sua coluna no Portal Vermelho (buritinews-br.portalms.info) que as medidas anticíclicas da proposta de arcabouço fiscal dificilmente criarão as condições para recuperar o volume de investimentos públicos no ritmo que a sociedade espera do governo.
 
Nesse cenário de incertezas, o que unicamente podemos concluir é que o brasileiro mais pobre obviamente irá pagar o pato. Conhecendo o histórico recente do PT, de Lula e Fernando Haddad, está muito claro que “calabouço fiscal” vai cair no colo do cidadão comum. Haverá aumento de impostos, a taxa de juros não vai cair e o eleitor pagará por mais esse desatino.

*Eduardo Bonates é advogado especialista em Contencioso Tributário e Zona Franca de Manaus e sócio do escritório Almeida, Barretto e Bonates Advogados.
 
Notícias Relacionadas »
Envie Matéria pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp