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Diariamente convivemos com notícias de crimes e tragédias envolvendo o descontrole das pessoas, ou seja, vivemos em uma sociedade Borderline, que vai do 8 ao 80 em segundos.
“Sim, o transtorno é cada vez mais comum e se apresenta de várias maneiras sendo que os sintomas podem prejudicar muita a vida de qualquer indivíduo, sendo eles, frustação, ansiedade, depressão, angústia e vazio. Esse quadro pode chegar a ficar inável a ponto de prejudicar a vida pessoal e até profissional da pessoa, sendo essencial apoio profissional e familiar para iniciar o processo em prol da melhora de qualidade de vida”, detalha Taty Ades, psicanalista e especialista em Transtorno Borderline e outras síndromes.
Ainda, o medo de cancelamento virtual, que hoje assola a todos, pode gerar doenças no mundo real, já que prejudica a saúde mental. Para a especialista, somos uma bomba relógio prestes a explodir se não controlarmos o mundo a nossa volta.
“A necessidade de aprovação nos impõe um desafio: o de superar a fobia todos os dias. Infelizmente, pouquíssimas pessoas conseguem ser bem resolvidas porque no fundo, todos querem ter validação social, seja na vida real ou nas redes.”, explica.
É claro que a pandemia acabou potencializando o cenário, de acordo com pesquisas e na opinião da pós-graduada em neuropsicologia.
“Que a pandemia expôs muitas fragilidades da sociedade, inclusive, potencializou os casos de doenças mentais e piorou alguns diagnósticos de transtornos, todos sabemos, mas um dado tem levantado alerta diante de tantos outros: os pacientes com o Transtorno de personalidade Borderline foram um dos mais afetados. O período de isolamento foi de muita insegurança e esse é um dos maiores gatilhos de sintomas do quadro”.
Para Taty Ades, é preciso se preservar, evitando entrar em atritos ou julgamentos.
“Existem pessoas pré-dispostas a desenvolverem transtornos que podem tomar o cancelamento como um gatilho para a evolução de quadros mais graves. É preciso tomar cuidado e investir no autoconhecimento e na preservação: dose o uso de telas, não se exponha, evite conflitos e alimente o amor próprio”, ensina.
Ela ainda explica que pessoas que tem pavor de cancelamento tem muito mais chance de ter crises de pânico, já que o medo é muito forte e nesse ponto, a ansiedade cresce e causa descontrole.
“Estamos acostumados à validação, nos alimentamos não de informação, mas sim de curtidas e comentários nas redes e isso não é benéfico. A internet nos dá a falsa sensação de controle e pior, quando percebemos que a vida real está lá fora, no mundo de verdade, começamos a nos questionar se realmente conseguimos, se somos capazes, se merecemos e nos sentimos inseguros de viver lá, de viver a vida real, imagina que loucura, né">“Os pacientes precisam reconstruir a autoestima porque, ao trabalhar isso, a pessoa percebe que não precisa de estímulos externos para ser quem ela é de verdade. O objetivo, é fazer a pessoa se sentir segura da forma que ela é, com a essência dela, para estar equilibrada e consciente”, finaliza a psicanalista.