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Ensino à distância começa a superar o alcance do presencial

Pesquisas apontam que o número de inscritos em cursos superiores na modalidade EaD já é maior que o dos presenciais; flexibilidade, recursos e custo ível são fatores que influenciam esse crescimento

DINO
14/09/2022 16h10 - Atualizado em 14/09/2022 às 22h20
Ensino à distância começa a superar o alcance do presencial
Aula ministrada em um polo de EaD em Caruaru (PE): modalidade mais aceita

A modalidade de Ensino à Distância (EaD) em faculdades e universidades do Brasil deve superar, ainda neste ano, o alcance e a demanda que o ensino presencial tem hoje neste ramo. É o que aponta uma pesquisa recente da consultoria EducaInsights, realizada a pedido da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES). Os dados do estudo mostram que, entre os anos de 2020 e 2021, a procura pela modalidade aumentou 59% em comparação aos anos anteriores. E esse crescimento aconteceu principalmente no período da pandemia. 

Antes de março de 2020, quando as medidas de quarentena começaram a ser implementadas nos estados e municípios, 40% dos entrevistados consideravam o EaD como uma opção para realizar o curso superior de graduação, enquanto 60% preferiam apenas a modalidade presencial. Já no fim do ano, após a fase mais crítica da pandemia, 78% dos alunos consideraram o EaD, contra 22% dos que se mantiveram fiéis ao presencial. Isso representa um aumento de 95% em um espaço de quatro meses.

O mesmo estudo atesta que esse crescimento quase atingiu o mesmo volume dos três anos anteriores, que foi de 111% entre 2017 e o começo de 2020. Naquele ano, o percentual de estudantes que preferiam fazer a graduação presencial era de 81%, e os que itiam o EaD somavam 19%. 

Já o Censo da Educação Superior 2020, divulgado em fevereiro deste ano pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostrou que, dos mais de 3,7 milhões de ingressantes de 2020 (instituições públicas e privadas), mais de 2 milhões (53,4%) optaram por cursos a distância e 1,7 milhão (46,6%), pelos presenciais. E a oferta no EaD aumentou mais de 30% em relação a 2019, chegando a 13,5 milhões de vagas em 2020. Foi a primeira vez que isso aconteceu em toda a história do Censo. 

O crescimento se dá também entre os alunos que conseguem concluir seus cursos. Conforme o Censo, o EaD teve, em um ano, um aumento de 26% no número de formandos, sendo 25,9% na rede privada e 46,6% na pública. E a tendência é de que, em dois anos, o número de concluintes em cursos de EaD na rede particular, atualmente em 35,6%, supere o dos cursos presenciais, hoje em 64,4%. Em 2010, a proporção respectiva era de 16,8% no EaD e 83,2% nos presenciais.

Causas do crescimento

A análise é de que o ensino presencial começaria a ser superado pelo remoto em 2023, mas este processo acabou acelerado pela pandemia do novo coronavírus, pois as aulas on-line acabaram servindo como e das instituições de ensino para manter o ritmo normal das aulas durante a pandemia. Isso acontece devido a fatores que favorecem o EaD e são adequados à atual realidade, como a flexibilização do tempo empregado nos estudos, que permite ao aluno escolher como e quando quer estudar. Outro fator está nos recursos tecnológicos oferecidos na metodologia e nos formatos das aulas, a exemplo dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs), plataformas e ferramentas educacionais. 

“A modalidade EAD está em franco crescimento e exige uso de tecnologias, que vão desde dispositivos de o (computador, tablet ou smartphones) até soluções de tecnologia que promovem interatividade, recursos digitais inovadores que podem ser utilizados em salas de aula presenciais e virtuais. Por isso, é imprescindível que o aluno tenha o, inclusive disponibilizado pela instituição/polo, à infra-estrutura de tecnologia, o que inclui internet, dispositivos e demais soluções como, por exemplo, um AVA”, acrescenta a gerente acadêmica de Ensino à Distância da Universidade Tiradentes (Unit EaD), professora Karen Sasaki. 

O EaD é mais conhecido por suas disciplinas on-line, com 100% das aulas feitas virtualmente. No entanto, há outros modelos, com outras possibilidades pedagógicas. Uma é a do ensino semipresencial, na qual os cursos intercalam etapas que combinam atividades presenciais e on-line, com a mediação de tutores especialistas capacitados. Outra é a do chamado ensino híbrido, que também alterna o digital com o presencial, mas permite que o aluno estude de forma independente, mas sempre interagindo com os colegas e com o professor, e permite ainda que algumas disciplinas práticas sejam feitas presencialmente no polo de ensino.

Segunda formação

Os cursos à distância são em média mais baratos que os presenciais, com mensalidades íveis para trabalhadores e de baixa renda, pois atingem um número maior de alunos de forma simultânea. “Isso é um tabu em nossa sociedade, imaginar que um curso bom é um curso caro. Na verdade, o curso bom é aquele que consegue formar bons profissionais com os recursos tecnológicos compatíveis com esses objetivos de formação do egresso”, pontua Sasaki. 

A modalidade é procurada principalmente por pessoas acima de 25 anos, que buscam aumentar a sua qualificação profissional e, por consequência, suas chances de ascender no mercado. “Majoritariamente, são pessoas que já têm alguma atividade laboral. E também hoje, com a perda de salário que a pandemia provocou, eles vão buscar algo que seja mais factível para eles no ponto de vista de flexibilidade de horário, para poder trabalhar, e também de capacidade de pagamento”, analisou o professor e consultor educacional Mozart Neves Ramos.  

E entre essas pessoas, estão profissionais já formados que querem fazer uma segunda graduação, o que abre caminho para mais oportunidades no mercado de trabalho ou para uma mudança de carreira, alinhada à busca pela realização pessoal. “Isso ainda é mais prático e eficiente ao aluno que já tem experiência acadêmica, pois ele irá ampliar as possibilidades de atuação e aprendizagem, sem abrir mão dos conhecimentos já adquiridos, tendo maior versatilidade para inserir os momentos de estudos na sua rotina”, pontua Mirilene Rodrigues, tutora de Relacionamento com o Aluno da Unit EaD. 

Para atender a estas exigências, determinadas pelo Ministério da Educação (MEC), as instituições de ensino superior seguem na modalidade EaD as Diretrizes Curriculares Nacionais de formação do aluno e independem de modalidade. Por isso, o aluno recebe o mesmo diploma de um curso presencial. Ela é regulamentada desde 1996 pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB), e com base nela que credencia e regula os cursos de graduação e pós-graduação ofertados sob este formato.



Website: https://www.unit.br/ead
FONTE: https://www.unit.br/ead
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